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2021-01-17

Razão do meu voto - João Trigueiros

 


RAZÃO DO MEU VOTO

João Trigueiros

Peço desculpa por ser fastidioso em termos políticos, mas jamais irei pactuar com o que sub-repticiamente se está a passar no mundo e no meu país a coberto desta pandemia.

Vejo com a maior apreensão o avanço da extrema-esquerda mundial impulsionada por interesses inconfessáveis de várias ditaduras que fomentam o multiculturalismo, essa grande bandeira globalista que, em nossa opinião, visa a opressão económica e política da humanidade.

Não tenho a mania da conspiração, nunca militei em nenhum partido político, nem em qualquer das então dominantes “associações discretas”.

Com algumas décadas de vida, que me deram a visão do sentido da evolução da humanidade, mas ao longo delas sempre mantive intacta minha liberdade e o meu livre arbítrio, porém colaborando com os projectos políticos em que então acreditava. Foram estes os exemplos que me transmitiram e nos quais fui educado, no seio de uma família de classe média que vivia com algum desafogo, mas sempre sensível aos mais desafortunados.

Sempre fui muito atento e empenhado em relação ao rumo que o mundo levava e especialmente o meu país e, ainda muito jovem, ao ideário da esquerda moderada, pois a minha geração dos tempos de estudante era a do Maio de 68 que contestava a sociedade bolorenta em que se vivia.

Desde criança deambulei por várias cidades onde vivi, entre as quais Lisboa e Porto, assim como num pequeno meio rural na Cova da Beira, ao qual estava muito ligado e onde fui muito feliz.

Nestes locais fiz os meus estudos básicos e secundários, passando por vários colégios, dois deles em regime de internato; um religioso cuja qualidade de ensino era muito acima da média, e outro laico.

Frequentei duas universidades e um instituto, onde durante mais de uma década obtive vários graus académicos no domínio das Artes, da Museologia, e do Restauro, tendo dedicado grande parte da minha vida ao ensino.

Ainda bastante novo, deambulei por vários países da então cortina de ferro, nos quais testemunhei que a ideia do paraíso na terra que então nos vendiam era o maior embuste da História...

Bastante mais tarde, perante a corrupção e o logro em que se tornou a vida nacional, a mediocridade das instituições, a sordidez, a impostura e a futilidade da meio social, fui-me tornando conservador, cada vez mais, até que vejo surgir um Homem, um partido e um ideário, que reputo capaz de levantar o país no atoleiro em que se meteu… contra as forças que apenas pretendem mudar muito pouca coisa para que tudo continue na mesma.

Por tudo isto, lá estarei no acto eleitoral do dia 24 de Janeiro, a apoiar o Dr. André Ventura no qual deposito as minhas sinceras e honestas esperanças.

Ele é, para mim, o único homem de bem empenhado na mudança, tentando evitar que este país, há maneira da Venezuela, continue a resvalar em direcção à ditadura, como tem acontecido até hoje pela mão do actual governo socialista português com a conivência do presidente da república e da mais corrupta comunicação social da Europa, toda ela comprada por um governo venal que tenta deturpar a imagem deste líder, comparando-o a tantos exemplos do passado que não desejamos em nossos dias.

Deste modo, aqui deixo o meu testemunho para exemplo de outros que ainda estejam em dúvida.

A 24 de Janeiro, todos juntos, vamos salvar Portugal

 

                                        17-01-2021

                                  João Trigueiros