No palco
o gado bamboleia
as ancas
e o nojo
na aridez das formas
poliglotas.
É medido a palmos
e o cio
dos aprumos
saboreado
no mole gosto
da língua salivando.
tomam-lhe o peso
ponderam-lhe o bojo
e a carne
na fraude consumada
de uma sesta.
Comparam-lhe os cascos
a implantação do ventre
as formas
de animais paridos
e duvidosos
na aridez dos tempos.
Da geografia das tetas
a litro avaliada
aprende-se o caminho
como quem tacteia
num violino
as tretas dos acordes.
O júri ocioso
tecido numa teia
mastiga bem de leve
suspira mais que nunca
e patenteia
a pequenez do cérebro.
Elege a misse
a rainha
e no mundo
a deita
durante um ano
para que fique prenhe !
J.T. - 3-MAIO-73
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