de silêncio
a quilha
que corta
esse mar imenso.
Imergido dos mitos
deste sono
secular
íntimo da indiferença
e do abismo
deste mar.
E nele esta marinha
trágica epopeia
de nautas férreos
a construir na areia
sonhos
e Impérios.
Pobres anfíbios
neste oceano
especulando
a fé
a troco de quimeras
e bancos de coral.
E as marés
sucedem-se
a medo
na geografia insular
deste silêncio
que é degredo...
J.T. - OUT.-73
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