«A mentira e o terrorismo matam, a primeira vítima é imprensa quando opta por dar palco a uma distorção grotesca dos valores ocidentais, não distinguindo entre democracia e organizações terroristas, e que, de descrédito em descrédito, caminha para a irrelevância no pilar central da sua missão de oferecer informação fidedigna.»
* Sofia Afonso Ferreira (Democracia 21)
Agora mesmo (21,30 de 30-1-2025), no
Jornal da Noite da parcial TVi, acabei de ver mais uma indecorosa entrevista do
jornalista José Alberto Carvalho ao infame Miguel Sousa Tavares.
As barbaridades sobre o ESTADO DE ISRAEL
e a “PALESTINA”, bolçadas por este auto-intitulado jornalista, aproveitando o
palco que lhe dão para atropelar a História, o bom senso e a justiça, tentando
fazer lavagem ao cérebro dos espectadores, ou, o mais provável, por pura
ignorância, quiçá sobre os efeitos rutilantes de um jantar excessivamente
regado… É grotesca a sua tese calhordas da chegada dos judeus à Terra Santa com
o fim da II Guerra Mundial.
Para discorrer sobre esta matéria é
preciso ser-se minimamente culto,
inteligente, conhecedor da História da Europa e do Mundo; qualidades estas que
não reconhecemos a um qualquer impostor que se dedica ao terrorismo do ecrã,
perfilando-se ao lado negro da bestialidade Socialista.
Perante tanto dislate, a discussão sob uma ética de punhos de renda já não se aguenta, compelindo-nos a descer ao nível da chinela para que estes mercenários possam entender…, pois, qualquer antropólogo que queira estudar/interagir com elementos de uma sociedade primitiva de aborígenes, o que terá a fazer é vestir um saiote de fibras naturais, atravessar um osso no nariz e decorar o corpo com penas. Há casos em que meia dúzia de garrafas de rum debaixo do braço chegarão…
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Perante a
passividade molenga e cúmplice do entrevistador, resta-nos passar ao
esclarecimento resumido sobre os israelitas e os alegados palestinianos, em
relação com o solo que ocupam:
Os “TERRITÓRIOS PALESTINOS” começaram por ser uma concepção geográfica localizada inicialmente num escasso território cujo conceito se foi alargando a uma área cada vez mais extensa, em cuja pertença se incluía a “Terra Prometida” por Deus aos judeus israelitas, segundo a Bíblia hebraica.
Na
realidade, a identidade nacional palestina tem sido afirmada somente desde a
segunda metade do século XX, originando reivindicações territoriais que levaram
ao conflito árabe-israelense, com o aparecimento de grupos terroristas que sistematicamente
atacam Israel e negam o direito do povo Judeu, e do Estado de Israel, à sua
existência num território que ocupam há muitos milhares de anos e no qual
sobrevivem apenas devido à sua grande resiliência.
Após a
2.ª Guerra Mundial, devido à sistemática perseguição do povo israelita, a
ONU, então ainda uma instituição respeitável e com alguma independência, diligenciou
a criação do Estado de Israel que se efectivou em 14-V-1948 como forma de
reparação pelo Holocausto, num território sobre o qual eles tinham
incontestáveis direitos históricos e estava então sobre o mandato britânico
para a Palestina.
Ao mesmo
tempo criou-se um governo árabe palestino (seja lá o que isso quererá dizer) na
Faixa de Gaza, liderado pela “Fatah”, governo este que após uma guerra civil em
2007 foi rechaçado por povos árabes sunitas sob a égide do grupo terrorista do
Hamas – Movimento de Resistência Islâmica, o qual pretende estabelecer "um
estado islâmico em toda a Palestina", preconizando a destruição do
povo judaico e do Estado de Israel.
Posteriormente,
o conflito agudizou-se, pois, a parcial ONU, sob a égide de um secretário-geral
socialista de duvidosa eficácia e independência, apoiado por uma
maioria de ditaduras socialistas e comunistas, assim como por narco-estados e autocracias despóticas que lhe vão dando cobertura a todas as resoluções contra Israel.
Para agravar esta situação, a decadente ONU vai deixou-se infiltrar nas suas
organizações humanitárias (ACNUR) por agentes ao serviço dos movimentos terroristas que
combatem Israel, como recentemente foi posto a descoberto…
Em
rigor, o povo judeu – filhos de Judá – é palestiniano porque ocupa este espaço
geográfico há muitos milhares de anos. A palavra Palestina deriva do grego
Filístia (Philistia, Filistina dos Filisteus), que deu a Palestina.
A
designação de Philistia (Palestina), foi-lhe conferida pelos autores da Grécia
Antiga, devido ao facto de, a partir da milenar cidade de Gaza em direcção ao
Norte, aí se terem fixado no século XII a.C. os filisteus, povo presumivelmente
vindo do Mar Egeu (Grécia), os quais detinham alguma superioridade militar,
pois já estavam na idade do ferro enquanto os Israelitas ainda permaneciam na
era do bronze quando estes aí chegaram.
A provável
origem dos filisteus originais, é creto-miceniana e aqui chegaram nas vagas dos
chamados "Povos do Mar", estabelecendo-se em várias partes do
litoral sul do mar Mediterrâneo e aí expandiram uma cultura comercial marítima
que se espalhou por todo o Mediterrâneo (1 500 a.C. a 300 a.C.), a qual chegou
à Península Ibérica onde vieram em busca de prata e aqui foram designados por
Fenícios, cuja grande originalidade foi a suposta criação do primeiro alfabeto
fonético, curiosamente falando o idioma fenício que pertencia ao grupo
canaanita, sendo considerada uma língua irmã do hebraico. A sua língua e
religião, pouco separa os fenícios das outras culturas da região de Canaã.
Na tradição
bíblica, os filisteus (os verdadeiros palestinianos, geograficamente falando),
ainda hoje são considerados de origem controversa ou incerta, pois
desconhecemos se originalmente foram um só povo, ou uma confederação de povos,
que segundo alguns autores seriam oriundos de Caftor, termo associado à ilha de
Creta. Este povo é igualmente referido nos escritos do Antigo Egipto, por onde
também passou e foram repelidos, pois, quase sempre devido à sua cultura e
costumes bem diversos dos demais povos da região. Estiveram sempre em guerra
com seus inimigos hebreus e restantes povos vizinhos que os achavam
"bárbaros incivilizados". Esta rejeição, apesar de estarem
civilizacionalmente mais avançados em vários campos – escrita, metalurgia,
rotas comerciais, etc. – terá ficado a dever-se à sua organização tribal e à
prática pagã de fazerem sacrifícios humanos que incluíam crianças. Porém foram
conquistados pelos assírios no século VIII a.C., e posteriormente pelos
babilónios, desaparecendo por terem sido assimilados por estes povos.
No século
II a.C. os romanos conquistaram a Síria e a Judeia à qual deram o nome de Síria
Palestina, nome usado desde então para referir esta região que foi o berço do
Cristianismo. Mas este termo geográfico de “Palestina”, para se referir a uma
pretensa nação, só surgiria nos anos 40 do século XX, quando começou o processo
de descolonização do Oriente Médio.
O
território a que hoje chamamos Israel, era uma possessão sob a regência inglesa
que foi cedido pelos colonizadores aos judeus e aos árabes que então aí
habitavam. Ninguém tirou nada a ninguém, porque na altura não havia
"Palestina" – que era uma designação meramente geográfica e jamais um
povo ou um Estado – e muito menos habitado por "palestinos", os quais
são uma criação de Yasser Arafat (um egípcio nascido no Cairo), no intuito de
desapossar os judeus daquelas terras ancestrais onde estavam desde há muitos
milhares de anos.
O povo
Hebreu (Éber+Ivrim = "povo do outro lado do rio"),
que na mais longínqua antiguidade se designava a si próprio por Israelita –
termo caído temporariamente em desuso após a segunda metade do século X a.C. –,
o qual num nomadismo de cerca de 40 anos errou pelo deserto do Sinai e veio
fixar-se numa região a oeste do Mar Morto. Aí chegados, pouco a pouco, e pelas
armas, reocuparam as margens do Mediterrâneo e do norte de Canaã – a Terra
Prometida –, da qual tinha debandado vários séculos antes.
O que hoje
alguns apelidam de "palestinos" são na realidade muçulmanos
vindos muito posteriormente de países como o Egipto, a Síria, o Iraque que
criaram aquele enclave de Gaza (com a ajuda dos mídia e dos políticos
anti-semitas) para expulsarem Israel do seu território.
O que esta
gente tenta fazer a Israel, já fizeram ao Líbano – um país que foi
maioritariamente cristão e hoje vive no maior barbarismo –, já fizeram à Índia
com o Paquistão, e estão a tentar fazer nos vários países da Europa: é a
invasão do “Primeiro Mundo” pelo “Sul Global”, eufemismo criado para mascarar a
substituição populacional em curso, que está a transformar as cidades Europeias
numa espécie de cidades do terceiro mundo.
Os
judeus da diáspora (da 1.ª diáspora ao tempo dos romanos) foram uma fonte de
civilização para as nações onde se fixaram. A sua pujança económica, o seu
sucesso no mundo dos negócios, nas profissões liberais, assim como as suas
inovações e contribuições significativas que deram para a humanidade, suscitam
a inveja e fizeram deste povo tão singular alvo de uma longa história de
perseguições bárbaras em várias geografias.
Porém
notabilizaram-se pela sua capacidade de sobreviver e de prosperar, mesmo diante
das maiores provações e adversidades onde se incluem gigantescos massacres a
que foram submetidos pelo anti-semitismo do século XX, como a sua história tem
demonstrado.
Os
sucessores de Moisés, liderados por Josué, após grandes batalhas e a queda de
Jericó (então com mais de 9.000 anos), após escaparem da escravidão
no Egipto, retornaram à Terra Prometida –
Canaã –, a qual foi dividida pelas doze Tribos de Israel, descendentes dos doze
filhos de Jacob, neto de Abraão, este último que foi o primeiro Ebreu que há
mais de QUATRO MIL ANOS demandou as terras de Canaã. Estes povos vieram dar origem ao REINO
DE ISRAEL (capital em Samaria), e, ao sul deste, o REINO DE JUDÁ que deu o nome
JUDEIA (capital em Jerusalém), inicialmente um estado tributário do Egipto
desde o reinado se Salomão (966 a.C.) que foi casado com uma filha do Faraó, e
depois ficou sob o domínio Romano após a sua conquista em 63 a.C.
Nenhum
outro povo, perante as mais temíveis ameaças existenciais, teve a perseverança
de se manter vivo e unido até hoje.
Existem
57 Estados Islâmicos (todos ditaduras), e poucas críticas despertam. Israel é
apenas 0,02% do Mundo Islâmico, 0,5% do Médio Oriente, sendo a única democracia
da região. Mas o Mundo vive obcecado com Israel. Apesar da sua insignificância numérica
em termos populacionais, o povo judaico já arrebatou cerca de 20% dos prémios
Nobel do mundo, sendo nos campos da Ciência e Tecnologia um dos
povos mais desenvolvidos do planeta.
Os
mais graves ataques à comunidade judaica, têm a conivência encapotada da
desprestigiada e decadente ONU, assim como das suas organizações satélites,
onde se inclui o TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL, organizações sequestradas pela
esquerda anti-semita que apoiada pelos recursos imensos do petróleo árabe,
tentar subverter os poderes e a juventude ocidental perante a passividade e
colaboracionismo destas aparentemente insuspeitas organizações políticas. As
democracias ocidentais há muito que já deviam ter deixado de financiar estes
parciais instrumentos de velhacaria contra o civilizado mundo ocidental…
Um
exemplo desta perseguição a Israel é a promovida pelo Tribunal Penal
Internacional, na pessoa do seu procurador KARIM ASAD AHMAD KHAN (n. Edimburgo, 1970), advogado do Reino Unido, com um
nome bem inglês (?) que denota a sua provável origem iraniana ou
palestiniana…, o qual, anteriormente, já ocupou o cargo de Secretário-Geral
Adjunto das Nações Unidas nomeado pelo Socialista ANTÓNIO GUTERRES,
Secretário-Geral das Nações Unidas…
Senão vejamos.
Os
ditos “palestinianos”, nada mais são do que os descendentes dos árabes
muçulmanos que por volta do ano 900 da era cristã invadiram e tomaram Jerusalém
onde o povo hebreu que veio a professar a religião judaica já aí estava há
mais de dois milénios e nunca desistiriam do seu solo sagrado…
A
Faixa de Gaza é actualmente o epicentro deste conflito e será impossível o
entendimento entre o povo Judeu e estes muçulmanos sob o domínio dos
terroristas do Hamas e, até aqui, já lá vai mais de meio século, a complacência
da ONU.
Quando
o Hamas bombardeia Israel – a partir de edifícios civis, mesquitas, escolas e
hospitais –, a coberto da população civil, nenhum país muçulmano se manifesta
contra estes ataques bárbaros. Quando Israel, em legítima defesa, responde aos
ataques do Hamas, imediatamente, num indecoroso espectáculo de histerismo
colectivo é convocada com toda a celeridade uma reunião do Conselho de
Segurança da ONU para travar Israel que fica deste modo impedida de se
defender, perante a inércia de um titubeante Secretário Geral...
Afinal,
a luta da esquerda é a mesma do Islão: esmagar judeus e cristãos, que são o
maior obstáculo às respectivas versões do Paraíso na Terra!
Sobre
a antiguidade da PRESENÇA JUDAICA nessa região, que a sua ignorância, ou má fé,
afirmou ser quase inexistente até à data da moderna fundação do estado de
ISRAEL, vou lhe citar a GRANDE REVOLTA JUDAICA (66-73 d.C.).
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Cortejo Triunfal de Tito em Roma, com o saque do Templo de Jerusalém |
Esta foi
liderada pelos Zelotas, a ala mais radical do judaísmo que se rebelou contra a
opressão Romana, o que levou à Invasão da Judeia e a uma longa guerra que
culminou com o saque e destruição do (2.º) Templo de Jerusalém pelas legiões romanas, após um
prolongado e trágico cerco em que ergueram muralhas de terra à volta desta
cidade para matar os judeus pela fome. Nesta guerra quase um milhão de judeus
morreram, cem mil foram escravizados e levados para o Vale do Reno (actual
Alemanha), e os que escaparam fugiram para o norte da África, incluindo a área
que hoje é Marrocos. Muitos deles terão ficado
dissimulados na terra onde nasceram, na qual se perpetuaram até hoje.
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Outro dos símbolos identitários que
atesta a antiguidade de Israel é a ESTRELA DE DAVI, ou "estrela de seis
pontas", inicialmente um símbolo pessoal do rei Davi, pai de Salomão, foi
tomada por símbolo do judaísmo e atualmente do Estado de Israel que, deste
modo, valoriza as diferenças e particularidades deste grupo religioso. É
constituída por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima
e outro para baixo.
Com uma existência de muitas
dezenas de séculos, está esculpida em diversos blocos de pedra com os quais os
Israelitas construíram, há mais de 2900 anos a plataforma que sustenta o Santuário
no Monte Moriah, ou Moriá.
Este templo, hoje desaparecido, foi
edificado por Salomão e era o mais sagrado templo do Judaísmo sobre o qual os árabes
muçulmanos que aí chegaram muitos séculos depois vieram a edificar o “Domo do
Rocha” ou “Cúpula da Rocha” (século VII), um dos mais sagrados templos do Islão
que ocupou este espaço muitos séculos depois dos judeus.
Firmes
da justeza das nossas convicções, e de muitos milhões de seres humanos, não
pactuamos com visão anti-semita do mundo.
É esta malandragem que o alegado jornalista defende na sua abstrusa presunção, porque desconhece totalmente a história milenar deste povo.
Terá que voltar à escola,
pois, certamente, faltou a estas aulas…
JT