2023-09-10

Eurico Brilhante Dias, "O Patusco"

EURICO BRILHANTE DIAS (n. 1972),
Presidente do Grupo Parlamentar
 do partido socialista.


O patusco camarada Eurico Brilhante Dias, que para os lados de São Bento pastoreia uma numerosa seita de crédulos, faz-nos lembrar um daqueles tenebrosos familiares da Inquisição que outrora, eivados de fanatismo, zelavam pela "pureza" do ideário cristão.

Este brilhante desvairado, versão higienizada do inenarrável dr. Ferro Rodrigues, pretende entregar à purificação pelo fogo os heréticos blasfemos que acompanham o Dr. Ventura nas suas “perversas” práticas anti-socialistas… Jamais aceitará que os citados hereges, a reclamar autos-de-fé para sua redenção, repudiem os sagrados textos emanados do Largo dos Ratos…, assim como questionem a lei fundamental que os escora no poder e serve de lastro à sua voragem insaciável de salafrários.  
   
Vai mais longe, o cabouqueiro, na arte de arruinar este pobre país, pois, a cada frase que profere, insulta os apoiantes do Dr. Ventura de serem de extrema-direita, fascistas, antidemocráticos (porque de insultos se tratam) e de outras qualificações rasteiras, como rasteira é a sua cultura política.
À semelhança de muitos dos seus pares, ignorantes da história e da ciência política, esquecem os ensinamentos do investigador Riccardo Marchi *, especialista nas direitas radicais portuguesas, que constata no caso vertente, não serem os militantes deste partido de extrema-direita, e muito menos fascistas, como se propagam os ideólogos acéfalos do bardo do Largo dos Ratos…

Intolerante perante um partido – CHEGA – que ele reputa ser uma ameaça para a democracia e a causa da crise do credo socialista; em vez dos seus actos nocivos, os quais aliciam o apoio de muitos notórios patifes – alguns de saias – que alvitram a ilegalização deste partido da verdadeira Direita portuguesa.
Pela palavra, instiga as suas hostes a disparar para todos os lados, e quase prescreve autos-de-fé contra aquilo que o ignorante, insistentemente, chama de extrema-direita.
Porém, não se dá conta, o irresponsável patusco Eurico, que o alegado compadrio, a corrupção, a perseguição com as suas “linhas vermelhas” numa interminável caça às bruxas que apoia a ilegalização do CHEGA, numa argumentação falsa e mentirosa; não passam de aleivosias viscosas para apascentar o seu ludibriado rebanho que um dia destes acordará do seu torpor …
 
Caro Brilhante Dias, todas as malfeitorias do seu bando, já nos causaram três bancarrotas e são os únicos responsáveis pelo estado a que este país chegou.
Daí o opróbrio que a população lhe vota.
Daí a fuga de muitos socialistas honestos para as fileiras do CHEGA, por aí se sentirem emporcalhados.
Desculpe-me a franqueza. Tome juízo e seja honesto, pois, se há algum partido que merece ser ilegalizado é o seu, com ex-deputados e governantes com cadastro, e outros a caminho do mesmo…
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Riccardo Marchi (n. 1974, Pádua) - professor convidado do ISCTE-IUL e coordenador, para Portugal, da rede académica transnacional "Direitas, História e Memória". Averba no seu currículo 2 licenciaturas e 1 doutoramento.

·        «Ideias e percursos das direitas portuguesas.» (2014 Texto Editores).

·        «As direitas na democracia portuguesa: origens, percursos, mudanças e novos desafios» (2016).

·        «A direita nunca existiu: as direitas parlamentares na institucionalização da democracia portuguesa (1976-1980)», 2017 ICS - Imprensa de Ciências Sociais.

·        «A nova direita anti-sistema em Portugal: o caso do Chega», Junho 2020, Edições 70

 

https://www.youtube.com/watch?v=baaqkOTDsNg

https://www.youtube.com/watch?v=Nx8BSNQkhoM

https://www.youtube.com/watch?v=2r0Z0IPNIrw

https://www.youtube.com/watch?v=KtUiRwFF3IU

https://www.youtube.com/watch?v=At2MYUlgONA

 

 


2023-09-03

A ANGÚSTIA CLIMÁTICA, ou a idiotice em roda livre.

 


Já agora, caríssima psicóloga ELIZABETH MARKS, explique-nos as suas iluminadas propostas para combater as “cíclicas” alterações climáticas que se sucedem há milhões de anos e alteraram a superfície da Terra em diferentes fases de seu processo de desenvolvimento. Parece querer ignorar, ou ignora mesmo, que a superfície do nosso planeta é dinâmica e, ao longo de milhões de anos, a nossa atmosfera passou por diversas transformações climáticas e geológicas que afectaram diversas espécies (fauna e flora), só sobrevivendo as que se foram adaptando.
As alterações climáticas não se combatem. Elas apenas requerem, acima de tudo, que a humanidade se adapte às novas condições, caso queira sobreviver…
Há quatro ou cinco mil anos, no Mediterrânio Oriental, cidades inteiras desapareceram por abandono dos seus habitantes devido a secas de proporções bíblicas, o mesmo acontecendo na Mesopotâmia, assim como há muitos milhares de anos florestas inteiras transformaram-se em desertos, e vice-versa, tudo isto documentado geologicamente e por vestígios arqueológicos.
É do conhecimento científico, mas ignorado por si e pelos corifeus que a acompanham neste embuste, que as alterações climatéricas, em grande parte ficaram a dever-se às variações orbitais – ou ciclo de Milankovitch – que ocorrem periodicamente, fazendo a radiação solar chegar de forma diferente em cada hemisfério terrestre de tempos em tempos com maior ou menor amplitude.
Por causa destas variações orbitais (impossíveis de combater), assim como devido a violentas erupções vulcânicas e outras causas (queda de asteróides, etc.), já sofremos um número infindável de gravosas alterações climáticas que terão sido responsáveis por várias extinções em massa (6 delas nos últimos 400 milhões de anos) que levaram ao desaparecimento completo de várias espécies; inúmeras glaciações com duração de milhares de anos; e alterações do nível da água do mar devido à fusão dos glaciares e do gelo da Antárctica, associados ao aumento do volume das águas por expansão térmica.
Caríssima Elizabeth Marks, registe aí, para o seu cabal esclarecimento, que o último período glacial terminou há cerca de 15 mil anos, ao qual sucede o actual interglacial, caracterizado por um efeito de estufa, para o qual as actividades humanas dão apenas um pequeníssimo contributo residual. Nos últimos 650 mil anos, houve em média sete ciclos de avanço e recuo glacial, com os consequentes períodos de aquecimento global, no qual estamos e irá perdurar provavelmente por “mais de cinquenta mil anos” (Berger A, Loutre MF (2002), «An exceptionally long interglacial ahead?» [Uma Frente Interglacial Excepcionalmente Longa?], Sciense, 23-08-2002, Vol 297, Edição 5585, págs. 1287-1288).
Mais ainda.
Sugerimos à citada psicóloga, arregimentada por quem quer implantar o medo entre a população com vista à prossecução dos seus inconfessáveis objectivos de dominação ideológica, que não enrede na sua teia de mentiras os jovens que estão a ser alienados pelo exemplo de uma jovem sueca aloprada, à qual, uma série de adultos imbecis dão crédito. Tudo isto sob o beneplácito daquele inoperante e moribundo “albergue espanhol” a que dão o nome de ONU…