Faz-nos bastante impressão que sejam os presidentes da Assembleia da República (AR), já há alguns anos, os primeiros a
erguer a bandeira contra a quase inócua castração química. Não querem proteger
as nossas crianças? Porque será?
O Partido CHEGA, na sua última proposta,
foi mimoseado na AR por parte de um punhado de trogloditas com «gestos e
interrupções que marcam chumbo da castração química no Parlamento» (07 out, 2022;
Pedro Valente Lima).
«O debate sobre a proposta do Chega
[sobre a castração química] fez disparar tensões no plenário, com os deputados
do partido a importunar os discursos. A bancada foi advertida pelos gestos
insultuosos que, pelo meio, até relembraram os "cornos" que levaram à
demissão de Manuel Pinho no tempo de Sócrates.»
Salientamos que a CASTRAÇÃO QUÍMICA é
uma forma temporária de castração, ocasionada por medicamentos hormonais usados
para reduzir a libido, a actividade sexual de quem não consegue controlar os
seus criminosos impulsos.
Para o efeito usa-se o acetato de
medroxiprogesterona (AMP) ou acetato de ciproterona (CPA), MEDICAMENTOS usados
em todo o mundo para tratar desvios da conduta sexual (parafilias).
Isto nada tem a ver com a castração
cirúrgica, quando os testículos são removidos através de incisão no corpo.
SEJAMOS SÉRIOS, SEUS NÉSCIOS, ditos
representantes do povo, a castração química não castra a pessoa, e também não é
uma forma de esterilização.
Ela é adoptada em vários países tais
como a INDONÉSIA, RÚSSIA, POLÓNIA e alguns estados dos EUA, etc., funcionando como
uma medida preventiva ou de punição àqueles que tenham cometido crimes sexuais
violentos, tais como estupros e abuso sexual infantil, geralmente oferecido de
forma voluntária em troca de uma redução na pena.
É ISTO – E SÓ ISTO – QUE ESTÁ EM JOGO, para
tranquilidade da vida social e segurança das nossas mulheres e crianças…
Na vossa visão estrábica e passividade
bovina, continuem a olhar para o lado e não resolvam este problema. Porém,
depois, não se venham queixar dos VIKTOR ORBÁN (Hungria) deste mundo….