Atual governador do estado de MINAS GERAIS e ex-presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, cargo que exerceu de 1990 até o final de 2016, viria a ser eleito pelo PARTIDO NOVO de Jair Bolsonaro para governar o estado de MG com 72,80% dos votos numa segunda volta em 2019, quando as sondagens (á portuguesa?) lhe davam inicialmente apenas 3% das intenções de votos...
Paulo Brant (1.º da esq.), Lisboa, «Doca de Santo». |
ROMEU ZEMA (n.1964), ao contrário dos políticos salafrários que nos governam por aqui, ganhou as eleições com um discurso de austeridade a fim de evitar os gastos desnecessários e acautelar a então depauperada a situação financeira do grande Estado de Minas Gerais, que é 6 vezes maior do que Portugal e tem mais do dobro da população portuguesa.
Como exemplo de integridade e coerência, sempre que possível, viaja em voos comerciais recusando o uso da luxuosa frota de aeronaves executivas ao serviço do estado de MG.
Logo que eleito, em relação à polícia, então miseravelmente remunerada, fez um reajuste de 41% em 3 anos, que foi alterado sob pressão do PT. Decretou, entre muitas outras medidas de contenção de custos, a extinção da condição especial que permitia que o Palácio das Mangabeiras (da autoria do arquiteto Oscar Niemeyer), fosse a residência oficial dos governadores do estado, com o argumento de que “políticos não devem morar em palácios”, para deste modo “reduzir privilégios, colocar as contas em dia e o cidadão em primeiro lugar”...
Residente em Araxá, cidade situada há cinco horas de Belo Horizonte, o governador decidiu alugar um modesto imóvel próximo à Cidade Administrativa do Governo de Minas Gerais, onde despacha.
Que os degenerados políticos portugueses desta malfadada 3.º República, ponham os olhos na simplicidade e honestidade desta gente que abnegadamente está na política com o fim de servir, e não, qual deslumbrados vindos da bouça, apenas com o intuito de mais facilmente deitar a mão ao pote...
Romeu Zema & Paulo Brant |
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